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Protógenes Queiroz
recebeu seu nome como uma homenagem ao Almirante Protógenes Pereira Guimarães,
ex-ministro da Marinha da Era Vargas e ex-Governador do Rio de Janeiro. Formado
em Direito, advogou e foi Procurador-Geral do município fluminense de São Gonçalo.
Admitido como Delegado na Polícia Federal em 1998, foi lotado inicialmente no
Acre e desde então participou de várias investigações de grande impacto na
mídia como:
- O caso Corinthians/MSI por evasão
de divisas e lavagem de dinheiro,
- As fraudes da arbitragem do
Campeonato Brasileiro de Futebol em 2005,
- Remessas ilegais de dinheiro para
paraísos fiscais, desviadas da Prefeitura de São Paulo pelos o ex-prefeitos
Celso Pitta e Paulo Maluf.
- Operação que prendeu o
comerciante Law King Chong, o maior contrabandista do Brasil. King Chong estava
disposto a pagar 1,5 milhão de dólares ao presidente da CPI, deputado Luiz Antônio
Medeiros (PL-SP) para obter favores, mas suas conversas foram registradas.
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Em 2010, foi eleito
deputado federal pelo estado de São Paulo obtendo 94.906 votos válidos, número
inferior ao quociente eleitoral do Estado, mas devido à grande votação do
humorista Tiririca do PR, partido de sua coligação, conseguiu se eleger. Tomou
posse no dia 1° de fevereiro de 2011.
Operação Satiagraha
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Apesar da projeção
nacional, Protógenes foi afastado da investigação e acabou virando alvo de um
inquérito da Polícia Federal que investiga desvios durante a operação. Entre os
problemas da investigação estaria a utilização irregular de agentes da Agência
Brasileira de Inteligência. Também há suspeita de Protógenes ter espionado,
ilegalmente, autoridades dos três Poderes.
CPI da Privataria Tucana
Requerida pelo Deputado
Federal Protógenes Queiroz (PCdoB-SP), a Comissão Parlamentar de Inquérito
(CPI) da Privataria Tucana foi pedida com base nas provas apresentadas pelo
livro “A Privataria Tucana”, do jornalista Amaury Ribeiro Jr., que investigou
irregularidades no processo de privatizações conduzido por governos do PSDB
(Partido da Social Democracia Brasileira).
Para a criação da CPI
foram coletadas 206 assinaturas no Congresso Nacional no ano de 2011, mas até
abril de 2012 a instalação da comissão não havia sido anunciada.
Requerida originalmente
pelo Deputado Federal Protógenes Queiroz (PCdoB- SP), no dia 20 de março de
2012,a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Cachoeira tem como objetivo
investigar os negócios ilegais envolvendo parlamentares com o empresário goiano
Carlos Cachoeira, vulgo “Carlinhos Cachoeira”. Em abril de 2012, foi criada a
Comissão Parlamentar Mista de Inquérito CPI, integrada por membros da Câmara
dos Deputados e Senado Federal, com o mesmo objetivo.
Durante a Operação
Monte Carlo, diversos documentos apreendidos e monitoramento telefônico, com
autorização judicial, mostraram o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira
com diversos políticos, principalmente com o ex-senador Demóstenes Torres
(DEM-GO), cujo mandato foi cassado pelo plenário do Senado Federal em 11 de
julho de 2012.
Durante a Operação
Monte Carlo, foram interceptadas pelo menos seis conversas consideradas
suspeitas entre Protógenes e Idalberto Marias Araújo, o Dadá, sargento
aposentado daaeronáutica envolvido em esquemas do bicheiro Carlinhos
Cachoeira.[4] Nas conversas, feitas para o celular do deputado, Protógenes
orienta Dadá a como dificultar as investigações abertas pela corregedoria da
Polícia Federal para apurar desvios durante a operação Satiagraha. À época da
operação, Dadá prestou serviços como araponga a Protógenes, então chefe da
operação que prendeu Daniel Dantas.
Pouco antes dessas
revelações, feitas pelo jornal O Estado de São Paulo, Protógenes requereu
instauração de comissão parlamentar de inquérito a fim de apurar denúncias
contra Demóstenes Torres envolvendo Cachoeira e Dadá.
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