Chico Alencar, 60 anos, filho de pai piauiense e mãe paulista, é carioca da Tijuca e tem 4 filhos, da esquerda para a direita: Ana, Lia, Nina e Emanuel.
Chico Alencar é carioca da Tijuca desde meados do século passado. Filho de dois – um piauiense, uma paulista – e pai de quatro: Emanuel, Ana, Lia e Nina, das zelosas mães Angela (os três primeiros) e Claudia.
Chico é professor, formado em História pela Universidade Federal Fluminense. Defendeu tese de Mestrado em Educação na Fundação Getúlio Vargas sobre o movimento das Associações de Moradores do Rio, do qual foi um dos líderes no início dos anos 80. Lecionou durante mais de duas décadas em colégios da rede pública e particular do Rio de Janeiro. É professor licenciado de Prática do Ensino de História da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ.
Dirigiu, entre 1987 e 1988, a Coordenadoria de Apoio ao Educando, da Secretaria Municipal de Educação, que encaminhou a primeira eleição direta das direções das escolas públicas do Rio de Janeiro.
Foi vereador do Rio de Janeiro, pelo PT, de 1989 a 1996. Participou da elaboração da Lei Orgânica e do Plano Diretor da Cidade, sempre apresentando emendas reivindicadas pelos movimentos populares. Em 1998 foi eleito deputado estadual: presidiu a Comissão de Direitos Humanos e foi vice-presidente da Comissão de Educação da ALERJ.
É Deputado Federal, eleito pelo PT em 2002 – de novo o mais votado –, reeleito em 2006 pelo PSOL, e mais uma vez eleito em 2010, com consagradores 240.724 votos, segunda maior votação de todo o Estado. Integra a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara e o Conselho de Ética. Obteve duas vezes o “Prêmio Congresso em Foco” (2009 e 2010) de melhor deputado do Brasil. Desde 2006, é incluído pelo Diap entre as “100 cabeças do Congresso”.
Chico é autor de 26 livros, como História da Sociedade Brasileira (com Marcus Venicio Ribeiro e Lucia Carpi), Brasil Vivo (com Marcus Venicio Ribeiro e Claudius), BR-500 e Educar na Esperança em Tempos de Desencanto (com Pablo Gentili), além de infanto-juvenis das coleções Viramundo e Educar nos Valores.
Seu lema de vida vem de Gandhi: “seja a mudança que você quer no mundo”.
Carreira política
Ligado à Teologia da
Libertação, da esquerda católica,
morador do bairro carioca de Santa Teresa, foi fundador e presidente da Associação
de Moradores da Praça Sáenz
Peña (AMOAPRA), e também diretor e presidente da Federação das
Associações de Moradores do Estado do Rio de Janeiro (FAMERJ). Filiado ao PT,
foi vereador no Rio de
Janeiro por dois mandatos, de 1989-1992, e de 1993-1996.
Na Câmara de Vereadores, foi um
dos líderes na luta pela moralização da casa. Participou da elaboração da Lei
Orgânica e da discussão do Plano Diretor da Cidade, quando apresentou sugestões
e emendas reivindicadas pelos movimentos populares. Foi também presidente da
Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Teve
aprovados mais de 30 projetos de lei, sempre voltados para a melhoria do
serviços públicos e da qualidade de vida dos cidadãos. Em 1996, candidatou-se à prefeitura, ficando em 3º
lugar, resultado considerado surpreendente à época. Mesmo boicotado pela
direção nacional petista, Chico teve 642 mil votos, e não passou ao segundo
turno por apenas 1,5%.
Depois, Chico foi eleito deputado
estadual, de 1999-2002, o terceiro mais
votado do estado. Na ALERJ, foi presidente da Comissão de Direitos Humanos e
Cidadania e vice-presidente da Comissão de Educação. Em 2003, assumiu o primeiro
mandato como deputado federal, ainda pelo PT,
tendo sido o mais votado dentre os candidatos do partido.
Em 2005, Chico saiu do PT quando
o candidato da sua chapa à presidência do partido, Plínio de
Arruda Sampaio, perdeu a eleição para Ricardo Berzoini. Segundo
Chico, não era ele quem saíra do PT, mas "o PT que saíra de si
mesmo". Sua reeleição a deputado federal, em 2006, já foi por seu novo
partido, o PSOL.
Chico integra a Comissão de Direitos Humanos e o Conselho de Ética da Câmara
dos Deputados.
Desde 2006, é incluído na lista
dos "100 parlamentares mais influentes do Congresso", divulgada
anualmente pelo Diap. Em 2008,
Chico novamente foi candidato à prefeitura. Em 2009, ficou em primeiro
lugar no "Prêmio Congresso em Foco", como o deputado mais atuante da
Câmara. Em 2010,
foi eleito para exercer o seu terceiro mandato como deputado federal.
Carreira
literária
Outras obras que se destacaram
foram "Brasil Vivo" (com Marcus Venicio Ribeiro e Claudius),
"BR-500" e "Educar na Esperança em Tempos de Desencanto"
(com Pablo Gentili). Escreveu também livros infanto-juvenis, como "A
semente do Nicolau"
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