por Wagner Coelho
A criminalização dos dirigentes de entidades representativas de praças é algo recorrente dentro dos quartéis. É realizada, principalmente, por alguns policiais ocupantes de cargos comissionados (indicados pelo grupo político que está no poder) e por outros que almejam ou usufruem vantagens pessoais e regalias nas Instituições Militares.
Deixo claro que não são todos!
Para esse tipo de pessoa, covarde e oportunista, é conveniente atacar as lideranças de uma associação com perfil classista e libertária, posso citar como exemplo a ASPRA BAHIA, uma vítima desses caluniadores de plantão.
Ficou provado desde sua fundação que a ASPRA BAHIA não se submete a governos corruptos e, acima de tudo, luta pelos direitos dos policiais. Os fatos e a história corroboram com minha afirmação.
A luta em prol de uma categoria, inevitavelmente, leva as lideranças a um embate com o governo, não porque são intolerantes, mas porque os que governam são os maiores negadores dos direitos dos policiais, portanto, o confronto é inevitável.
Atacando os diretores da ASPRA BAHIA, alguns pelegos tentam mostrar aos comandantes que merecem vantagens, do tipo: substituição de função, escala privilegiada, promoção por merecimento, horas-extras, diárias, favorecimento em escala especial ou extraordinária;escolher como lhe é conveniente trabalhar, onde, quando e com quem, etc. Obs: é óbvio que existem ocupantes desses cargos e detentores de regalias que não perseguem as lideranças policiais, ao contrário, são sensíveis e acolhedores.
Por isso é comum vermos nos corredores, nas salas e nas portas dos Batalhões ou até nos balcões dos botecos, esse tipo de gente lançando ataques aos diretores da ASPRA. Nas oportunidades que têm, aproveitam a presença de comandantes para fazerem seus joguinhos sujos.
Por que fazem isso?
A resposta é fácil: Perseguir trabalhadores honestos e incapazes de realizar atos cruéis é fácil, sabem que jamais partirão para a deslealdade. Difícil e desafiador é direcionar suas forças contra os marginais que infestam as ruas e contra governos autoritários que oprimem os servidores da segurança pública.
Por fim, deixo uma mensagem de agradecimento aos policiais que apoiam e ousam fazer o que é justo e honrado, pois rejeitam a ideia de maltratar os colegas e os recebem de braços abertos quando estes são humilhados e maltratados. Vocês cultivam em suas vidas a paz, o amor, a esperança, a gratidão, a gentileza e a verdadeira fé num Deus Altíssimo.
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